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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fluidos circulantes

O sistema circulatório possui vasos onde, no seu interior, circulam fluidos. No sistema circulatório aberto existe apenas um fluido circulante, a hemolinfa e podemo-la considerar como uma espécie de mistura do sangue e da linfa.Estes fluidos (sangue e linfa) no sistema circulatório fechado encontram-se separados, assim sendo, em animais com este tipo de sistema além do sistema circulatório sanguíneo, também apresentam um sistema circulatório linfático. 99% da linfa circula nos vasos - linfa circulante – 1% entra em contacto directo com as células – linfa intersticial – aumentando assim a eficácia das trocas das substâncias. O sangue é formado por uma parte líquida – o plasma – e por elementos figurados – as hemácias, os leucócitos e as plaquetas.

A linfa é formada apenas por plasma e leucócitos. Os fluidos circulantes funcionam como um veículo transportador de diversas substâncias:
  • Transporte de nutrientes (pelo plasma);
  • Transporte de oxigénio (pelas hemácias);
  • Remoção de dióxido de carbono (pelo plasma e em menor quantidade pelas hemácias);
  • Transporte de células e anticorpos. 
 Reflexão: Os fluidos circulantes são veículos de transporte, distribuição e remoção de diversas substâncias. Por exemplo, se nos debruçarmos sobre a linfa verificamos que desempenha um papel importante na eficiência dos sistemas circulatórios fechados , pois nestes o sangue não banha directamente as células. Assim, as células mais próximas dos capilares efectuam trocas rápidas, enquanto que nas mais afastadas o processo decorre lentamente. Deste modo, a linfa ao banhar de forma directa as células amplia a eficácia das trocas sobretudo nas zonas mais afastadas dos capilares, sendo um veículo de transporte de nutrientes e que permite remover os produtos de excreção.

SISTEMA LINFÁTICO 

Todas as células do organismo recebem substâncias do meio e eliminam produtos resultantes do seu metabolismo, estando ou não em contacto com meio externo, do qual depende. Este intercâmbio de substâncias é possível graças ao movimento do sangue e da linfa, fluidos extracelulares que fazem parte do meio interno. No organismo humano o sangue não contacta directamente com as células, sendo estas banhadas por um fluido, fluido intersticial ou linfa intersticial, que é um líquido claro e transparente. Os capilares sanguíneos têm uma parede muito fina, o que facilita o intercâmbio de substâncias entre o sangue e o fluido intersticial.


Ao nível dos capilares, na proximidade da arteríola, a pressão sanguínea força o plasma e pequenas moléculas dissolvidas passam através da parede para os tecidos, juntando-se ao fluido intersticial. Este fluido difere do plasma sanguíneo, fundamentalmente pelo facto de conter muito menos proteínas, uma vez que as proteínas, sendo macromoléculas, dificilmente atravessam as paredes dos capilares. Os leucócitos podem também abandonar os capilares sanguíneos, deslizando as células das paredes desses vasos. Forma-se assim esse fluido ou linfa intersticial que banha as células. Durante a circulação sanguínea cerca de 90% do volume do sangue retorna das redes capilares para o coração.


Aproximadamente 10% do fluido que atravessa a parede dos capilares para os tecidos, bem como alguns leucócitos, não regressa directamente ao sangue, juntam-se à linfa intersticial. O excesso deste fluido difunde-se para capilares linfáticos, que existem nos diferentes órgãos entre os vasos sanguíneos, e fazem parte do sistema linfático. Uma vez dentro dos vasos do sistema linfático, o fluido denomina-se: linfa circulante e é igualmente constituída por plasma e leucócitos. Tal como o sangue, a linfa intervém na defesa do organismo através dos leucócitos, que fazem parte da sua constituição.

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